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Criando acesso: cearenses com deficiência visual testam ferramentas do Sistema Público de Relacionamento com o Cidadão 

Ciclo de Trabalho 8 Evento
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Cidadãos puderam registrar manifestações de ouvidoria.

Aconteceu hoje, no Instituto dos Cegos, o primeiro teste das ferramentas de acessibilidade do Sistema Público de Relacionamento com o Cidadão. Cerca de dez cidadãos com deficiência visual participaram do evento. O objetivo era que eles pudessem, além de entender registrar uma manifestação no Sistema, mostrar às equipes como acessam a internet, quais ferramentas usam e qual a sua familiaridade com o uso de leitores de tela.

Para navegar na internet, pessoas cegas ou com visibilidade reduzida utilizam leitores de telas, programas que lêem as informações no monitor e permitem que o usuário interaja com o conteúdo. Há vários leitores que podem ser usados, no entanto, para que o conteúdo possa ser lido de maneira clara e eficiente, é necessário que o site esteja em conformidade com o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG). 

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Professor Donaldo Bezerra Lima durante teste do Sistema. 

“Nós sabemos que o Sistema está em conformidade com o eMAG, mas nós também queremos que ele esteja de acordo com o que vocês acreditam ser adequado”, explicou Paulo Latância, designer da Caiena atuante no projeto, aos cidadãos presentes. Tal como em todas as etapas do projeto, durante o desenvolvimento das ferramentas de acessibilidade, a participação dos usuários com esse perfil tem sido essencial para definir o que será priorizado durante o desenvolvimento e as melhorias necessárias a cada momento. 

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Cidadãos debateram sobre a importância da acessibilidade durante evento

O evento teve um amplo momento de debate entre os convidados e as equipes do projeto para falar sobre as expectativas em relação ao Sistema e ao que se pretendia. “A Plataforma em si é interessante. Agora nós vamos ver se ela é acessível. A acessibilidade tem que ser igual para todos: para quem já tem facilidade no uso, mas também para quem ainda tem dificuldade e digita com menos facilidade”, pontuou Geovânio Ferreira da Silva, integrante da Associação de Cegos do Estado do Ceará (ACEC). 

Enquanto o teste acontecia, os cidadãos contribuíam com sua experiência no assunto. “É muito importante que a pessoa com deficiência possa testar, porque é ela que sabe quais são as dificuldades, o que funciona ou não”, explicou a jornalista Ana Ximenes, que tem a visão comprometida. As informações obtidas a partir dos testes e das conversas serão sistematizadas para que as melhorias e adequações aconteçam durante os próximos Ciclos de Trabalho. 

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